:. casamentos

por que a maioria dos homens tem problemas com casamentos, mesmo quando não são seus próprios casamentos? meu marido acha um saco ter que se vestir como um, segundo ele, idiota. os maridos das minhas amigas ficam doentes na semana que precede os casamentos e até começam a inventar desculpas para não ter que ir à festa.

eu até que gosto de casamentos, mas vamos convir que é meio malinha mesmo ter que se vestir com roupinhas que só foram feitas para aquela ocasião. que coisa mais arcaica. parafraseando meu primo, me sinto na novela sinhá moça.

por isso que eu não casei na igreja. por isso que quando decidirmos assinar os papéis vamos fazer algo bem descolados e os amigos assim, vão poder se vestir como bem entenderem. quem quiser vai de jeans, quem quiser vai de terno e de bermuda tb vai entrar.

afinal, na festa que dizem ser a mais importante das nossas vidas, as pessoas mais importantes das nossas vidas devem estar como se sentem melhor, né?

:. babilônia

só assim consigo definir o que aconteceu ontem na cidade de são paulo. foi a verdadeira babilônia. todos os paulistanos malucos pegaram seus carros e voltaram para casa, ou tentaram, às 16h.

aconteceu o que só podia acontecer numa situação destas. as pessoas levaram o triplo do tempo para chegar as suas residencias. se não mais.

eu, por exemplo, demoro 25 minutos para chegar em casa e levei 2,5 horas. um pé no saco. ninguém respeitava a sinalização, os rádios só falavam disso. um verdadeiro saco. eu, que adoro um bate-papo, fiquei sem assunto com minha carona, de tanto tempo que passamos trancados no carro esperando a fila andar.

honestamente, acho que houve "over reaction". a violência está aí e não é de hj para quem quiser ver. quantas histórias a gente conhece de assaltos e sequestros relâmpagos? eu mesma fui sequestrada 2 vezes.

o problema é clássico. se fosse no rio, poderíamos dizer o seguinte, que quando a violência desce o morro, a população entra em pânico. foi isso que aconteceu em são paulo. a violência saiu das periferias e veio atacar o "pobre" cidadão indefeso que vivia feliz e tranquilo dentro de sua casa de 200 metros quadradros.

ah meu, me poupe!!! a violência está aí, escancarada, todos os dias. a polícia sofrendo ou não, a tv noticiando ou não, as pessoas todos os dias sofrem algum tipo de violência. têm seus carros assaltados, seus sons furtados, seus carteiras batidas...

se é para entrar em pânico, que seja todos os dias... pois todos os dias estamos expostos à violência e não só nestes ataques.

que coisa mais bizarra!

:. será?

estou numa fase meio sinistrinha da minha vida profissional. feliz por estar num lugar legal, cheio de gente bacana e infeliz por estar num lugar chato que promete coisas e não cumpre. pelo menos faz mais de 6 meses que estou esperando isso.

parece meio ambíguo, mas é assim que eu sou. e, honestamente, acho que as corporações me geral são ambíguas tb. elas oferecem um monte de coisa legal, mas deixam o dobro a desejar. bom... será que sou eu???

já perceberam que depois de algum tempo trabalhando no mesmo lugar a gente sempre fica com o saco cheio e acha um monte de defeitos? será que estou na crise de um ano? será que logo mais as coisas vão melhorar e eu serei uma funcionária feliz novamente? será que as pessoas estão tb em crise e que a broxação coletiva passará em breve?

bom,acho que se as promessas saírem do disse-que-disse as pessoas pelo menos ficam mais tranqüilas. afinal, novas perspectivas sempre são interessantes.

não podemos, entretanto, esquecer das regras claras. isso tem me feito muita falta ultimamente. gosto de saber o que rola, sabe? aí tenho a opção de escolher se quero ou não seguir tais regras.

sempre digo que sou contra motim ou revolução empresarial interna, por isso acho que gosto tanto de regras. as pessoas me dizem quais as regras, avalio se são interessantes para mim. se não forem, tento argumentar, se não tem jeito, entro no mercado de novo para achar um lugar que tenha mais a minha cara.

será que tem algum lugar que tem mais a minha cara?

será?